Pico do Itaguaré: O que fazer, Trilha, Infraestrutura, Camping e Dicas!

Se é fã de aventuras, certamente precisa conhecer o Pico do Itaguaré, um local incrível para acompanhar e fazer trilha. Siga e saiba mais!

Onde fica o Pico do Itaguaré?

O famoso Pico do Itaguaré fica localizado entre a divisa de Minas Gerais e o estado de São Paulo, na Serra da Mantiqueira.

Para ser mais preciso, o pico fica entre Passa Quatro – MG e Cruzeiro – SP. O Pico do Itaguaré está entre as 10 montanhas mais altas de todo o estado de São Paulo, com mais de 2.308 metros de altura.

O nome Itaguaré é uma palavra indigena, que em tupi pode significar “pedra sagrada” e/ou “pedra rachada”, além dessa designação, o Pico do Itaguaré também é chamado de gigante adormecido, pela semelhança que o pico tem com um rosto de uma pessoa deitada.

Como chegar ao Pico do Itaguaré

Fonte: Turismo em Minas Gerais

Basicamente, existem duas formas de chegar até a base no Pico do Itaguaré. Uma delas é pela cidade de Cruzeiro seguindo em direção a cidade de Passa Quatro e a outra, de quem vem seguindo pelo interior, passando pelas cidades de Marmelópolis e Delfim Moreira, em Minas Gerais.

Vindo de Marmelópolis ou Passa Quatro, o visitante terá que percorrer cerca de 14km de uma estrada de chão, que se encontra em condições péssimas, ainda piores para quem vem que Marmelópolis (que fica localizada em uma região que ocorre uma grande extração de eucalipto, tendo um tráfego constante de caminhões) em dias de chuva, onde a estrada fica com bastante barro e muito lisa, facilitando que carros fiquem atolados, principalmente, os carros mais baixos.

Dessa forma, uma das sugestões é ir até o pico pela cidade de Passa Quatro, ainda que a quilometragem seja maior, a estrada está em melhores condições.

Infraestrutura

Existe uma área destinada a estacionamentos na base do Pico do Itaguaré, dessa forma, é possível chegar até lá de carro.

Porém, o fato de deixar o carro estacionado ali, é envolvo de controvérsia, uma vez que há quem diga que seja totalmente seguro deixar o veículo ali, outros dizem que já foram roubados, principalmente em períodos noturnos.

Outra opção é verificar a possibilidade de pagar estacionamento em lugares próximos. Como no caso do Pé do Itaguaré, um hostel que fica bastante próximo da base do pico. 

Como é a trilha do Pico do Itaguaré?

Fonte: Trilhando Montanhas

A trilha tem início no pé do pico (ao lado do ponto de água). Em linhas gerais, a trilha é “dividida” em 3 fases de dificuldades:

• 1º – Que é o início da subida, que é a parte mais fácil, sendo um trecho que não tem descidas ou subidas íngremes e conforme vai seguindo, chega-se ao último ponto de água do local:
• 2º – Depois vem a segunda fase, onde a inclinação aumenta fica cada vez difícil o trajeto. As encostas são íngremes, necessitando de “auxílio” de troncos e galhos para chegar até a “testa” do pico;
• 3º – Dali em diante as pedras ficam cada vez mais escarpadas e conforme a altitude aumenta a respiração vai ficando prejudicada, além das árvores que praticamente desaparecem do cenário.

É o momento em que é preciso subir escalando as poucas rochas. O equilíbrio nesse momento é prejudicado e como a altitude aumenta fica cada vez mais perigoso. Após chegar próximo aos totens que demarcam o local, a subida fica mais fácil.

Conforme vai chegando mais alto, mais impressionante vai ficando à vista. Onde é possível ver o Vale do Paraíba, Serra Fina, Serra da Bocaina e o Pico dos Marins.

Falando em Pico dos Marins, a subida no Pico do Itaguaré é um excelente treinamento, para quem quer treinar para subir em travessias mais altas, como a Travessia Marins

Recomendações e atividades

Fonte: Desviante

Uma das primeiras recomendações é que só é permitida a subida de adolescentes a partir dos 14 anos de idade, sendo que dos 14 anos até os 17 anos e 364 dias, somente acompanhado dos pais ou responsáveis. Outra recomendação é fazer o trajeto no inverno.

Devido a sua geografia, as principais atividades buscadas no pico são, além da escalada: o montanhismo, rapel e camping, tanto na base como no pico.

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Opção bate e volta

Fonte: Estrada Real

O bate e volta é uma opção muito praticada no Pico do Itaguaré.

Um dos principais motivos que isso ocorre é pelo fato de poder subir apenas com o necessário, diferente de quem vai para acompanhar e tem que levar grande quantidade de peso extra, o que deixa a subida mais “longa”.

Em condições comuns, essa aventura leva cerca de 6 horas, contando subida e descida.
Dessa forma, é possível subir durante a manhã e descer ainda antes de escurecer. Por exemplo: subindo as 9 horas da manhã, o visitante vai poder retornar antes das 4 horas da tarde

Serra da Mantiqueira

Já que citamos ela, vale a pena falar um pouco sobre a Serra da Mantiqueira. A Serra da Mantiqueira é uma formação geológica que percorre as divisas do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

É famosa por conter unidades de conservação e diversos parques, como o Parque Nacional do Itatiaia (fronteira de Minas e do Rio) e os parques estaduais da Serra do Papagaio (em Minas) e Campos do Jordão (São Paulo)

Dicas finais para aproveitar o Pico do Itaguaré

Fonte: Outdoorractive

Como vimos ao longo do texto, existem alguns fatores-chave para ter uma experiência ainda mais recompensadora.

Por isso, escolha bem o caminho que vai fazer para chegar até o Pico do Itaguaré, recomendamos pela cidade de
Passa Quatro. Depois disso, verifique onde deixará o carro durante sua aventura.

Caso vá acompanhar, lembre-se de levar tudo o que precisa, incluindo o kit de primeiros socorros, muito importante para salvar vidas.

E menores de idade, somente a partir dos 14 anos e acompanhado dos responsáveis.

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